O Facebook está sendo acusado de incentivar usuários a entregarem informações sobre seus contatos ainda não membros da rede e criar “perfis fantasmas” – verdadeiros arquivos contendo dados sobre eles.
Em um documento divulgado primeiramente em uma reportagem da rede americana Fox News, a entidade alega que mecanismos como sincronizar a agenda e os contatos de e-mail ou enviar convites são formas de o Facebook coletar e armazenar informações sobre não-membros, e também mecanismos “escusos” para que os usuários entreguem informações sobre seus conhecidos no mundo real.
Os dados recolhidos incluiriam nomes completos, telefones, informações sobre trabalho e até mesmo dados mais sensíveis – como orientação política, sexual e religiosa.
Schrems decidiu registrar queixa com o IDC, o que levou a entidade a solicitar uma auditoria no Facebook. Segundo um representante disse à Fox News, a multa poderia chegar a US$137 mil.
O Facebook, no entanto, nega todas essas acusações. Em um comunicado enviado à CNet, um representante da empresa disse que essas alegações são falsas. Segundo ele, e-mail e o nome dos convidados ficam gravados para que o usuário seja avisado quando o contato entrar na rede social. Esta seria uma prática comum entre todos os serviços de convites.
O representante disse ainda que as pessoas podem deletar as mensagens de suas caixas de entrada e saída, mas que não é possível deletar mensagens já enviadas da caixa de entrada do receptor, ou apagar uma mensagem que você recebeu da caixa de saída de um terceiro (por isso conteúdos apagados por alguém podem continuar armazenados nos servidores da empresa). O Facebook disse que esclarecerá esta e quaisquer outras questões à entidade Irlandesa.
Fonte: Info Abril
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