A batalha pelo controle da mente humana está para (re)começar
Syndicate é originalmente um game de estratégia em tempo real, RTS, lançado em 1993, criado pela desenvolvedora Bullfrog Productions. Nos dias atuais, mais de 18 anos depois, a Starbreeze se uniu à Electronic Arts e está produzindo uma nova versão dessa controversa série inspirada em cyber-punk futurista.
A nova obra toma a nova forma de tiro em primeira pessoa (First Person Shooter), bem como houve com as atualizações de Fallout 3 e XCOM, recheado com elementos de RPG. Seguindo o pensamento de que ambos os títulos anteriores foram muito bem sucedidos, Syndicate está no caminho certo para conquistar seu lugar na prateleira de muitos novos fãs.
Negócios são guerra
O game se passa em um mundo inspirado em uma era “cyber-punk” (à New Vegas, só que antes do apocalipse nuclear), no qual as grandes multinacionais e megacorporações ascenderam acima da lei. O ano é 2069 e as empresas criaram implantes neurais que permitem às pessoas acessar a infraestrutura digital do mundo. Ou seja, por meio de um microchip implantando nas cabeças dos cidadãos, a “Syndicate” retira as preocupações e temores em troca de informações detalhadas sobre como funciona a mente da humanidade.
O problema é que esse conhecimento mental adquirido pela companhia permite que ela exerça um controle formidável sobre toda a população. Uma vez que a empresa sabe dos gostos, costumes e como funcionam os hábitos de cada um dos humanos — fica muito mais fácil manipulá-los em massa. Dessa forma, o grande conflito do game ocorre entre essas corporações, para ver quem assume o controle sobre todas as demais.
Nesse contexto, ao invés de tanques e jatos, essa guerra é travada com superagentes e espionagem industrial com extrema violência. A moral e a ética são artigos praticamente em extinção. Então, o jogador assume o papel de Miles Kilo, o último protótipo de agente da Eurocorp, cuja missão é se infiltrar e destruir uma companhia inimiga.
Mundo meio livre
Leo Soskin, gerente global de marcas da Electronic Arts, contou em entrevista ao site Gamespot que a jogabilidade do game gira em torno da ganância das corporações. Os gamers vão ficar impressionados com a alta qualidade da inteligência artificial embutida no título e as missões do agente Kilo vão ser extramente trabalhosas e desafiadoras.
O jogo possui um mapa “semi-aberto”, que induz o jogador a seguir um linha para acompanhar a história. Segundo as mais recentes previsões, o game será um pouco mais “rápido” que o recente sucesso Deus Ex: Human Revolution, além de ser um pouco mais voltado para a ação propriamente dita.
O título contará com uma série de curiosas armas e habilidades, como a possibilidade de usar uma espécie de “persuasão” para convencer inimigos a se tornarem seus amigos por alguns momentos ou mesmo para fazê-los cometer suicídio. O que ainda não está muito claro sobre a jogabilidade é o sistema de cobertura e as maneiras de se proteger nos tiroteios. Mas em breve maiores informações sobre esse gameplay serão liberadas.
Quando?
Syndicate tem previsão de lançamento nos EUA em 21 de fevereiro do ano que vem e três dias depois chega às prateleiras europeias. O game vai contemplar as três principais plataformas atualmente, o Xbox 360, PC e PlayStation 3.
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