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23/05/2011

Guitar Hero III – Review - (Playstation 2)

Finalmente a mais nova versão de Guitar Hero está disponível!

O final do ano é a melhor época para os gamers! A maior e melhor quantidade de jogos é lançada agora, dos mais diversos gêneros e tipos. E se há algo ainda melhor do que ver um game do seu gênero favorito sair, é ver que ele agora tem concorrência e com isso ele está ainda melhor que antes! É o que está acontecendo com Guitar Hero III! Agora que o jogo tem um competidor chamado Rock Band em sua vida, o mesmo está renovado e recheado de novidades e muitas músicas!

E, uma vez que estamos falando de games de música e ritmo, nada é mais importante para eles que a trilha sonora, ou seja, as músicas que você poderá jogar. No novo Guitar Hero III, você não terá motivo algum para ficar preocupado, já que o jogo tem a melhor trilha sonora que a franquia já teve! Dentre os destaques temos Scorpions, Guns ‘n’ Roses, Smashing Pumpkins, Metalica, Rolling Stones, Iron Maiden, Aerosmith e muito mais, sendo que essas músicas estão com suas gravações originais. A influência do jogo no mundo está tão grande que a Actvision conseguiu que o Sex Pistols regravasse a música “Anarchy” pela segunda vez, em Londres, só para o jogo! Guitar Hero II também conta com versões feitas pela banda cover dos produtores, mas são muito poucas e essas não ficaram ruins.






E muito diferente do que aconteceu com Guitar Hero Rocks the ‘80s, esse jogo sim é uma continuação de verdade e não uma expansão! A lista de música foi baseada numa lista de músicas feita por fãs do mundo inteiro, o modo carreira tem uma opção para dois jogadores, um novo modo multiplayer está presente, onde os jogadores poderão desferir ataques para atrapalhar o desempenho do outro jogador, enfim, muitas, mais muitas novidades mesmo! A única coisa em que a versão de Playstation 2 realmente peca é na falta de um modo multiplayer on-line, que pode ser encontrada nas versões de Playstation 3 e dos demais consoles de mesa da next-gen. Também há outras diferenças entre as versões dos diferentes consoles, como a nova guitarra wireless. A versão next-gen acompanha uma guitarra Les Paul, diferentes da (não-tão-legal-quanto-a-Les-Paul ) guitarra Kramer que acompanha a versão para PS2, que é wireless graças a um acessório que você colocará no seu PS2 e que não responde tão bem quanto a versão next-gen.

Mas, falando do jogo em si, a história é outra! E o novo nome também não está aí à toa! Legends of Rock (do inglês, lendas do rock) trás Slash, ex-Guns ‘n’ Roses, como um dos personagens jogáveis. O jogo dessa vez ficou na responsabilidade da Neversoft (que colocou a Budcat Creations para cuidar da versão de PS2). A mesma teve que refazer o jogo do zero, já que a Harmonix levou sua programação para o jogo rival, mas o trabalho feito pela Neversoft para que o jogo não ficasse devendo em nada para os games anteriores ficou muito bom! Mas, de contrapartida, também não adiciona nenhuma grande novidade na maneira de jogar, principalmente se você já está acostumado a jogar as versões anteriores.  Mas, no tocante as coisas que estão novas, a tela onde você toca foi um pouco estendida e a dificuldade inicial foi diminuída, dando chance para os novatos que queiram aprender ou queriam se acostumar com o jogo. Afinal, a graça está em conseguir se sentir a estrela do rock, não é?






Daí muitos deve estar se perguntando se esse aumento na tela não facilitaria as coisas? Nem se preocupem, pois mesmo com isso o nível de desafio do jogo permanece, principalmente quando você tiver que encarar músicas como One e Slayer’s Raining Blood, do Metallica. Se for no expert então... boa sorte e talento, você irá precisar! Tudo isso graças ao fato do desafio ter sido um dos pontos mais observados, para trazer uma nova aproximação para com o desenrolar das notas. Isso pode ser vistos nas rápidas mudanças entre dois ou três acordes, que irão explorar as habilidades de quem toca. Temos que admitir que é um pouco diferente do que estávamos acostumados, mas mesmo assim é bem divertido de ser jogado.




Pena que não tiveram a mesma quantidade de esforço vista nas músicas e jogabilidade com o restante do jogo. Não que esteja tudo ruim, nada disso! Mas a pequenos detalhes que poderiam ter sido mais trabalhados. Por exemplo, por mais que tenha sido feito um novo trabalho com os personagens e seus gráficos, eles não ficaram tão legais e seus movimentos e os da platéia não são lá muito rock ‘n’ roll. Além disso, o modo de campanha só teve uma pequena melhorada, mantendo a essência de antes, onde encontramos uma lista de músicas a serem tocadas em diferentes locais, com exceção dos chefões. Esses por sua vez chegam a ser divertidos, pois apresentam batalhas entre músicos como as vistas no novo modo de batalha, disponível no multiplayer.

Além de tudo o que já mencionamos você também verá que certas músicas só poderão ser desbloqueadas se você passar no modo de carreira cooperativo, ou seja, apenas com um amigo, não importando se com outra guitarra ou no controle (que ultimamente não tem agradado tanto a todos). Assim, Guitar Hero III se mostra um novo e bom game para uma nova geração de games do gênero. A Neversoft demonstrou-se segura, por mais que existam pequenos vacilos, mantendo-se na linha de qualidade dos Guitar Heroes anteriores. Isso sem falar da fantástica trilha sonora que faz um ótimo casal com a jogabilidade. Agora não resta mais nada a não ser a pergunta que não quer calar: Quem será o novo Senhor do Rock?

Plataforma: Playstation 2
Também disponível para: Playstation 3
Data de Lançamento: 30/10/2007
Distribuída por: RedOctane
Desenvolvida por: Neversoft / Bubcat Creations
Gênero: Música
ESRB Rating (censura): Teen (Adolescente)
Nota: 8.6 / 10.0

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