Páginas

21/09/2011

Dragon's Dogma


Em algum lugar do universo criado por Tolkien...

Em determinado momento da sua prosaica existência na vila de pescadores de Casadeis, um enorme dragão se apxorima, afirmando que você é o escolhido, e portanto será necessário extirpar o seu coração. Naturalmente, a morte pareceria inevitável. Entretanto, a sua vida é miraculosamente mantida. Resta apenas caçar a poderosa figura que roubou o seu órgão vital.
Sim, poderia ser um episódio perdido de O Senhor dos Anéis. Entretanto, trata-se aqui de Dragon’s Dogma, o novo RPG de ação da Capcom que pretende colocar uma leitura tipicamente japonesa em um estilo tradicionalmente ocidental. Tudo isso em um sistema baseado em mundo aberto — algo que embora não seja tremendamente original, sempre garante uma parcela considerável de diversão.
Construindo o seu herói
Epopeias à parte, a última edição da feira TGS (Tokyo Game Show) foi particularmente esclarecedora no que tange o sistema de personalização de Dragon’s Dogma — embora também tenha trazido alguns momentos de combate.
Se você já possui algum conhecimento em relação ao universo Tolkieniano — com guerreiros, magos e ladrões —, então a criação de personagens aqui vai lhe parecer bastante familiar. Todas as opções aqui são divididas em quatro categorias: gênero, nome, compleição e voz.
Cada uma dessas categorias inclui ainda dúzias de variações, incluindo o formato do rosto e características do corpo; basta utilizar um dos vários sliders para alterar olhos, peso ou o tamanho do busto. De fato, até mesmo a postura do seu personagem pode ficar em algum lugar entre “refinado” e “macho”.
Não muito diferente de outros RPGs de mundo aberto
Ao colocar a coisa toda para funcionar, é fácil perceber que o conceito de Dragon’s Dogma não fica muito distante de outros flertes entre RPGs de ação e universos abertos à exploração. Há aqui um minimapa, lojas de armamentos e ícones mostrando onde se podem conseguir missões — seja para encontrar livros de magia antigos ou para derrotar criaturas mitológicas.
Partindo para a pancadaria propriamente dita, a demonstração levada à TGS colocou uma maga em combate aparentemente desigual contra um ciclope. Sem muito segredo aqui: trata-se de utilizar corretamente magias de ataque e cura, e também de manejar a sua equipe de ajudantes através de comandos simples (atacar, reagrupar etc.).
Enfim não represente nada incrivelmente original, a fusão entre RPG, ação e um bom sistema de personalização torna Dragons’s Dogma uma proposta interessante. Sobretudo para quem não tem muita paciência com o andamento mais arrastado de RPGs clássicos.
Dragon’s Dogma deve alcançar as prateleiras no dia 27 de março de 2012, com lançamentos previstos para PlayStation 3 e Xbox 360.

Nenhum comentário:

Postar um comentário