Para aproveitar a celebração de 10 anos do lendário Grand Theft Auto III, a Rockstar trouxe algumas informações interessantes sobre o título, muitas delas vindas do próprio Dan Houser, cofundador e vice-presidente de criação da companhia. Em uma entrevista ao site Gamespot, Houser comentou que GTA III não era sobre violência, mas sim sobre liberdade, além de revelar várias outras curiosidades sobre o game, que você confere abaixo.
Houser afirma que prefere o termo “open-world” (mundo aberto) em vez de “sandbox” (caixa de areia). Para ele, a primeira classificação faz mais jus à própria proposta da Rockstar. “O sandbox da uma ideia de que as coisas foram jogadas no jogo sem muito sentido, mas na realidade nós estávamos planejando cautelosamente cada recurso do game e controlando a experiência de modo particular”, declara o membro da Rockstar.
Posteriormente, Houser comenta sobre o estilo peculiar do game para a época, exaltando que tudo era feito naturalmente, sem a necessidade de o jogador entrar no “modo tiro” ou no “modo piloto”. Em seguida, o cofundador afirma que o tema principal por trás do jogo era a liberdade, e não a violência. “Transformarmos o espectador em um participante ativo. Então damos a liberdade de escolha a ele... Permitimos que ele faça o que bem entender depois”, explica Houser.
GTA III também inovou ao apresentar um mundo de consequências para o jogador, punindo-o de acordo com seu comportamento dentro do ambiente. Os sociopatas podem infringir a lei, mas não sairão livres da punição, conforme o próprio Houser comenta. Quanto às controvérsias, muitas vezes causadas por essas possibilidades, o cofundador da Rockstar diz que simplesmente “aceita e deixa passar”. “O que fazemos é totalmente patético e imaturo, nós aceitamos todo o calor causado por isso justamente por ser algo fantástico”, finaliza Houser.
Recentemente, a Rockstar anunciou Grand Theft Auto V e o Capitão Óbvio disse que o jogo agitará a indústria.
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